sexta-feira, 21 de maio de 2010

Novas fronteiras para os oceanógrafos são buscadas


Professor Luiz Carlos Krug


O presidente do 4º Congresso Brasileiro de Oceanografia (CBO), professor Luiz Calos Krug, foi o coordenador do workshop Novas Fronteiras para os Profissionais Oceanógrafos. A ideia foi mostrar à categoria quais os campos de trabalho podem se explorados.

Krug começou relatando um levantamento mostrando que 60*% dos alunos formados pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) estavam trabalhando e 77 atuavam na área, com cursos de aperfeiçoamento ou especialização profissional, entre outros. Os dados são de 2007, mas segundo o professor, indicam que o aproveitamento é bom se for levado em consideração que no Direito pouco mais de um terço dos formados desempenhavam funções inerentes à sua área. Foram considerados na pesquisa os setores público, privado e o terceiro setor.

O professor mestre Fernando Diehl lamenta que muitos colegas tenham abandonado a profissão e se dedicado a outras áreas por falta de perspectivas. Dihel já havia se manifestado sobre isso durante a reconfirmação de grau dos graduados de Oceanografia (que começou como Oceanologia) da FURG.

A professora Carla Scalabrin do instituto francês Ifremer disse que é preciso detectar se é há necessidade de descobrir novos caminhos a serem seguidos ou explorar espaços ainda não ocupados pelos oceanógrafos. A acústica submarina foi a função mais citada por ela.

Assinalou que entre as atividades estão o monitoramento das águas costeiras. Os resultados do trabalho fornecem a informação sobre o meio ambiente e permite o conhecimento sobre questões relacionada ao mar. As pesquisas permitem respostas à expectativa social, como mudanças climáticas, biodiversidade marinha, prevenção de poluição e avaliação da qualidade de frutos do mar.

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